Instituto Servos da Rainha

Obra Social

OBRA SOCIAL

INSTITUTO SERVOS DA RAINHA

 

Como fruto de Mediugórie,  foi fundado em 1997, por Pe. Reinaldo Pinheiro, o Instituto Servos da Rainha, no bairro do Jardim Céu Azul, Valparaíso de Goiás-GO, entorno de Brasília, uma entidade católica mariana, sem fins lucrativos, onde ajudou diversas famílias carentes no tocante a Moradia, Alimentação, Vestuário, Trabalho e Saúde, oferecendo especial apoio a crianças e jovens nas áreas de Educação, Esporte, Lazer e Ensino religioso, custeado, em grande parte, por doações de nossos peregrinos.

 

História do Insituto

 

Como sabemos, é comum encontrar nas ruas e estacionamentos de nossas cidades, crianças e adultos pedindo para “vigiar” os carros.


Em início de 1997, diante do escritório da Associação Servos da Rainha, em Brasília, despertou minha atenção um desses garotos. Sempre que estacionava o carro, vinha logo dizendo: “Moço, posso vigiar o carro?”

Um dia, tivemos o seguinte diálogo:
– Qual é o seu nome?
– Rogério.
– Onde você mora?
– No Jardim Céu Azul, em Valparaíso de Goiás.
– Por que você não fica em casa, estudando, em vez de vir para a rua?
– Preciso ganhar dinheiro para ajudar minha mãe. Somos 8 menores em casa e nosso pai nos abandonou.


Sempre que o via, dava-lhe alguns trocados e conversava um pouco com ele. Dentro de mim, no entanto, nascia o desejo de visitar sua família, fato que aconteceu em junho de 1997. Numa tarde daquele mês, ao término do expediente, juntamente com as amigas Lília e Janyr, (o Rogério nos acompanhou, pois não conhecíamos o caminho) fizemos a primeira visita à família. Qual não foi a nossa surpresa ao chegar lá: não era uma casa! Apenas um barracão de alguns cômodos. Parte coberta, parte não, algumas paredes semi-destruídas e tábuas velhas servindo de porta e janelas. Quando chovia, descia água pelas telhas danificadas e a enxurrada passava por baixo das paredes e camas. O pequeno cômodo transformado em cozinha estava limpo, assim como as panelas. Não havia alimentos. Para completar, a luz, com uma fase caída, clareava pouco mais do que uma lamparina. Por sorte, naquela noite trazíamos-lhe  duas cestas de alimentos.


Durante esta visita, senti que fora Nossa Senhora a nos levar para ajudar aquela família. Passei a fazer-lhe visitas regulares e ajudá-la com mantimentos e dinheiro. Num segundo momento, pedi-lhe que providenciasse um pedreiro para reformar sua “casa”. Aumentamos a casa, fizemos muros e aterramos parte do lote que era brejoso. Ao terminar a reforma, em outubro/97, inclusive com a substituição total do telhado, a vizinha da frente pediu as telhas velhas e quebradas removidas. Pedi ao nosso pedreiro para verificar o estado do barracão dessa jovem mãe, Eliane, que pedira as telhas. Após examiná-lo, o pedreiro informou-me que o mesmo estava a ponto de cair. Resolvemos, então, fazer-lhe uma casinha, com planta aprovada pela Prefeitura local. Esta casa ficou pronta em janeiro de 1998. Nesse meio tempo, um outro vizinho do Rogério disse que o seu sonho era aterrar o seu lote, também brejoso, e construir o muro a fim de proporcionar maior segurança à sua família. Como ele tinha conhecimento na área de construção, dei-lhe o material e ele mesmo construiu o muro. Mais tarde, comprei-lhe também o material para que aumentasse um pouco mais sua casinha. Sobre estes trabalhos de ajuda às famílias, em presença de Pe. Adonias, comuniquei, por telefone, a frei Francisco, sacerdote responsável pela Capela Nossa Senhora de Fátima, existente no Bairro naquela época, hoje já transformada em Paróquia.


No Natal de 1997, com a colaboração do casal Ademar e Jane, e de Cláudia, fizemos uma ceia natalina, ao ar livre, na casa do Rogério, para essas três famílias assistidas.


Cláudia fez uma campanha para a arrecadação de roupas no seu local de trabalho (Correios) e pudemos ajudar muitas famílias. Todos os meses, comprávamos, e também ganhávamos, cestas básicas que distribuíamos às famílias carentes. Para algumas, fornecíamos também leite e pão diariamente.


As pessoas vizinhas, de uma maneira geral, quase não conheciam a Igreja Católica, pois a única capela com Missa aos Domingos ficava a quase 2km. Na outra capela, perto dessas famílias assistidas, só havia celebração da Santa Missa poucas vezes ao ano. Em janeiro de 1998, conheci Arcângela, uma jovem recém-chegada de Natal, que se prontificou ajudar-nos, ensinando essas famílias a rezar o Terço. Rezávamos cada Domingo em uma das casas.


Pelo mês de março de 1998, percebemos que o esforço empregado para ajudar o Rogério e seus irmãos não estava produzindo os resultados esperados, precisando, portanto, de uma assistência mais efetiva. Em maio, com a compra e reforma de uma casinha ali próxima, começava a surgir a idéia de formar uma comunidade para melhor atender a essas famílias. Na época, a comunidade se chamava Associação Comunidade Servos da Rainha e, a partir de 2015, passou a se chamar Instituto Servos da Rainha. Por outro lado, preocupados com o baixo nível de ensino público local, alugamos um galpão ali próximo e contratamos uma professora para ministrar aulas de reforço escolar.


Durante todo o mês de maio de 1998, os freis Francisco e Nicolau, responsáveis pela então capela Nossa Senhora de Fátima, pediram que se rezasse o terço nas casas durante todo aquele mês. Por isso, com a imagem de Nossa Senhora, Rainha da Paz, trazida por Cláudia, começamos a rezar diariamente o Santo Terço nas casas. A participação aumentava a cada dia. Ao término do mês de maio, sendo já grande o número de participantes, passamos a rezar o terço no galpão que alugamos para aulas de reforço escolar. Em muitos acontecimentos, víamos a intercessão de Nossa Senhora. Na capela S. Francisco de Assis, próxima a essas famílias, os freis começaram a celebrar a Santa Missa em todos os Domingos.


No início de 1998, conhecemos as senhoras Dolores e Maria de Jesus, responsáveis pela catequese da então Capela Nossa Senhora de Fátima. Essas duas senhoras deram-nos um grande apoio e acolheram nossos menores e adultos para as aulas de catequese, preparando-os para o Batismo e a Primeira Comunhão. Dessa forma, em junho de 1998, mais de 30 pessoas, entre crianças e adultos, foram batizadas.


Por essa época, começamos a ter a colaboração também de Miroslav e sua esposa, que faziam recreação com as crianças. Outros colaboradores juntaram-se a nós.


Deus se fazia presente e muitas graças eram recebidas. As pessoas rezavam com fé. Com a ajuda de benfeitores, conseguiu-se emprego para o Rogério e para seu irmão. Sua mãe também arranjou emprego.


Supridas as necessidades de ordem material quanto a habitação, roupa e alimentação, pensamos que seria conveniente providenciar uma quadra poli-esportiva para que aquelas crianças, agora alimentadas, pudessem praticar esporte e lazer e, dessa forma, melhorar seu desenvolvimento físico. Assim, com a aquisição de um lote de esquina, construímos uma quadra esportiva, inaugurada em outubro de 1998.


Em junho de 1998, encontramos em Mediugórie Maria Aparecida (Cida), uma peregrina de São Paulo que, tendo chegado em um grupo anterior, decidiu permanecer ali por mais tempo para retornar com esse novo grupo.


Perguntei-lhe:
– E agora, depois de 45 dias em Mediugórie, que pretende fazer da vida?
– Ainda não sei. Estou esperando que Deus me mostre o caminho a seguir.
– Vá trabalhar conosco em Brasília, em um trabalho com crianças e famílias carentes!
– Sim, vou em julho (1998), quando retornar da viagem a Paris, já programada.


Em fins de julho de 1998, concluída a reforma da casa, Cida passou a morar aqui no Céu Azul, trabalhando com deter-minação nessa obra que, a cada dia, crescia sempre mais.


O Natal desse ano foi inesquecível. Após a Santa Missa celebrada por Pe. Simão, à meia noite, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, Lília e Cida prepararam uma ceia natalina para cerca de 80 pessoas, quase todas crianças.


Com o desenvolvimento das atividades, decidimos criar um Estatuto para melhor orientar nossos trabalhos. Dessa for-ma, aos poucos,  estava surgindo o Insituto Servos da Rainha.


O galpão, antes alugado para ministrar aulas de reforço escolar, após sua compra, foi transformado em Capela do novo Instituto. Assim, em outubro de 1998, frei Francisco, juntamente com o então futuro pároco, Pe. Simão, abençoou nossa Capela e demais dependências. Em outubro desse mesmo ano, obtivemos o registro do nosso Estatuto e demais documentos pertinentes. Em 25 de novembro de 1998, foi celebrada, por Pe. Simão, a primeira Missa em nosso Instituto. A partir de então, no dia 25 de cada mês, temos aqui a Santa Missa em louvor à Rainha da Paz, com a participação da organista Josefina que também, em diversas oportunidades, tem realizado a apresentação de corais com as crianças.


Após a inauguração do Instituto, em outubro de 1998, começamos a acolher, de forma mais ampla, as crianças para aulas de reforço, diversões em nosso parque infantil e prática de esportes. Chegamos a cadastrar aproximadamente 1.000 menores. Durante o cadastramento, constatamos que a maioria não era batizada e que seus pais não eram casados na Igreja.


Até final de 1998, rezávamos diariamente o Santo Terço. No início de 1999, Adriane, filha de Dona Maria de Jesus, perguntou-nos: “Por que não rezamos o Rosário?” Era um apelo que Nossa Senhora nos fazia por seu intermédio. A partir de então, passamos a rezar em nosso Instituto, todas as noites, o Santo Rosário. Nas segundas-feiras, fazemos Adoração ao Santíssimo Sacramento e, nas sextas-feiras, veneração à Santa Cruz.


Em janeiro de 1999, a Capela Nossa Senhora de Fátima foi transformada em Paróquia. Dom Agostinho, Bispo de Luziânia, nomeou Pe. Simão como primeiro pároco da nova Paróquia. Com a presença do dinâmico pároco e com a ajuda das responsáveis pela catequese da Igreja, enviamos nesse ano em torno de 200 crianças para as aulas de catequese. Nesse ano, também, incrementamos as aulas de reforço escolar e ministramos o primeiro curso para alfabetização de adultos. Em sua visita pastoral à Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em julho de 1999, Dom Agostinho celebrou para nós a Missa do dia 25 daquele mês.


No Natal de 1999, conseguimos a doação de brinquedos e lanche para aproximadamente 300 crianças. Por causa da chuva, a festa foi realizada no nosso salão, com a animação de Cleusa e Célia, peregrinas de Mediugórie e colaboradores do Instituto.


Nesse ano, as aulas de reforço escolar foram ministradas, com bons resultados, por Lília, Elisângela e Ana Paula.


Tendo em vista a carência de salas, iniciamos, em abril de 1999, a construção de prédio com amplo salão e 10 salas de aula. Sua inauguração ocorreu em março de 2000.


Com a contratação de 5 professoras, pudemos atender, nesse ano, cerca de 400 crianças para as aulas de reforço escolar e pré-escolar.


Em julho, com a colaboração do casal João e Maria Aparecida Paganini, realizamos uma animada festa junina com a participação de aproximadamente 1.000 pessoas (alunos e seus familiares).


No mês de outubro, a semana da criança foi comemorada com animadas gincanas e diversos tipos de brincadeiras, organizadas pelas professoras Elisângela, Ana Paula, Adriane, Juliana e Meyre.


Os benfeitores do Insituto, Eugênio e sua esposa Maria Aléssia, patrocinaram o Natal das crianças do ano 2000, com a distribuição de lanche e brinquedos para mais de 700 crianças.


O ano letivo de 2001 teve início com mais de 600 crianças inscritas para as aulas de reforço escolar e pré-escolar.


No dia 24 de fevereiro de 2001 (sábado, dia dedicado pela Santa Igreja a Nossa Senhora), ficou definitivamente em nossa Capela, com autorização do nosso Bispo, o Santíssimo Sacramento.


Nestes últimos meses, muitos peregrinos de Mediugórie, grupos de diversos movimentos da Igreja católica, inclusive de outros Estados, têm vindo ao Instituto para uma experiência de oração nos moldes de Mediugórie (reza do terço, adoração ao Santíssimo Sacramento, palestras sobre as aparições), conhecer o Instituto e prestar sua colaboração.

“Agradeço-lhes por cada sacrifício que vocês ofereceram. Agora, exorto-os a oferecerem cada sacrifício seu com amor. Desejo que vocês, embora desprovidos dos meios, comecem a ajudar os outros com confiança; e o Senhor lhes dará, também, a Sua confiança.” Rainha da Paz, 04/07/85.
“Hoje Eu os convido, a todos, a viver, em suas vidas, o amor voltado para o próximo. Sem amor, caros filhos, vocês nada podem fazer. Por isso, convido-os, queridos fiIhos, a viver o amor recíproco. Somente assim poderão amar e aceitar a Mim e a todos aqueles que vêm à sua Paróquia: todos sentirão o Meu amor por intermédio de vocês. Por esse motivo Eu Ihes peço, queridos filhos, que comecem, a partir de hoje, a amar com amor fervente, com aquele amor com o qual Eu amo vocês.” Rainha da Paz, 29/05/86.

Educação Católica, ensinando com o jeito de Maria.

Ensino Fundamental

&

Ensino Médio

 

(61) 3624-1599

 
colegioservosdarainha@gmail.com
www.colegioservosdarainha.com.br
O Instituto tem por finalidade a prestação de serviços permanentes nas áreas de educação, ensino religioso, promoção humana e trabalho. Funcionou inicialmente com reforço escolar até 2005 e, a partir de 2006, foi registrado o Colégio Servos da Rainha, de Ensino Fundamental e Ensino Médio, junto à Secretaria de Educação do Estado de Goiás.
Nosso objetivo é oferecer a nossos alunos uma formação completa (educação formal – Ensino Fundamental e Ensino Médio – cidadania, esporte, lazer e ensino religioso), priorizando a qualidade do ensino, a aquisição e a solidificação de atitudes salutares, para seu desenvolvimento integral: intelectual, moral e social.

Vicka com Família Visitou o Instituto Servos da Rainha

Em junho de 2014, fomos anfitriões da vidente Vicka, numa viagem  privada, com a família, para passeio e descanso. Ela veio acompanhada do esposo Mario, da filha Maria Sofia (11 anos), do filho Antônio (9 anos), de seus padrinhos de casamento e da nossa querida e estimada amiga Katarina. Eles chegarão diretamente à nossa Comunidade no dia 7 de junho, permaneceram aqui por quatro dias, depois fizeram algumas visitas particulares a pessoas amigas no Rio de Janeiro e em São Paulo, e retornaram a Mediugórie no dia 17 de junho, com nosso Grupo de Peregrinos.

 

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